CONSUMO DE ALIMENTOS ASSOCIADOS A DOENÇAS CRONICAS NAO TRANSMISSIVEIS EM UMA POPULAÇAO ADULTA DA REGIAO METROPOLITANA DE SAO PAULO





CONSUMO DE ALIMENTOS ASSOCIADOS A DOENÇAS CRONICAS NAO TRANSMISSIVEIS EM UMA POPULAÇAO ADULTA DA REGIAO METROPOLITANA DE SAO PAULO

(especial para SIIC © Derechos reservados)
Observou-se um consumo insuficiente de frutas e hortaliças pela população da Região Metropolitana de São Paulo e uma ingestão diária média de lipídeos e colesterol dietético próxima dos limites superiores das recomendações mundiais.
furlanviebig9.jpg Autor:
Renata Furlan Viebig
Columnista Experto de SIIC

Institución:
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo


Artículos publicados por Renata Furlan Viebig
Coautor
Maria Assunción Pastor Valero* 
PhD em Epidemiologia, London School of Hygiene and Tropical Medicine, University of London, Londres, Reino Unido*
Recepción del artículo
7 de Julio, 2006
Aprobación
10 de Agosto, 2006
Primera edición
18 de Septiembre, 2006
Segunda edición, ampliada y corregida
7 de Junio, 2021

Resumen
Objetivo: Examinar a freqüência de consumo dos principais grupos de alimentos que têm sido relacionados com doenças crônicas não transmissíveis de indivíduos adultos da região metropolitana de São Paulo, determinando as principais fontes alimentares de energia, proteínas, gorduras, colesterol, vitaminas A e C. Métodos: Foram entrevistados 200 indivíduos e foi aplicado um questionário padronizado para coletar informações sobre nível sócio-demográfico e estilo de vida, incluindo tabagismo e consumo de álcool. O consumo alimentar foi avaliado mediante a aplicação de um recordatório de 24 horas para cada participante. Resultados: Foram estudados 61.5% de mulheres e 38.5% de homens, com idades médias semelhantes de 41.7 anos (mediana = 42.64) e 41.04 anos (mediana = 43.04), respectivamente. O consumo médio de gorduras totais para homens representou cerca de 29.3% da energia total consumida e para mulheres, cerca 30.2%. Em geral, observou-se que menos da metade da população do estudo consumia frutas e hortaliças diariamente. As fontes alimentares de maior colaboração para a ingestão total de calorias diárias da população estudada foram arroz (11.6%), carne vermelha (10.9%) e pão francês (6.1%). Conclusão: Menos da metade da população do estudo não consumia frutas e hortaliças diariamente e 42% dos indivíduos apresentaram consumo de lipídeos totais acima dos limites máximos diários recomendados.

Palabras clave
Consumo alimentar, adultos, inquéritos nutricionais, dieta


Artículo completo

(castellano)
Extensión:  +/-7.2 páginas impresas en papel A4
Exclusivo para suscriptores/assinantes

Abstract
Objective: To examine the intake of the main food groups that have been related to non communicable diseases, in adult individuals of the metropolitan region of São Paulo, describing the main food sources of energy, protein, total fat, cholesterol, vitamins A and C. Methods: Two hundred individuals were interviewed using a standardized questionnaire to collect information on socio-demographic level and lifestyle variables, including tobacco and alcohol consumption. Food intake was examined using a 24 hour recall for each individual. Results: We studied 61.5% women and 38.5% men, with mean ages of 41.7 (median = 42.64) and 41.04 years old (median = 43.04), respectively. The mean intake of total fat represented 29.3% of total energy intake for men and 30.2% for women. In general, it was observed that less than half of the studied population consumed fruits and vegetables daily. The major food sources contributing to the total daily calories of the population were rice (11.6%), red meat (10.9%) and "french bread" (6.1%). Conclusion: The daily intake of fruits and vegetable was reported by less than half of the studied population and it was observed that 42% of the participants had a total fat intake superior than recommended daily maximum limits.

Key words
Food intake, adults, nutritional surveys, diet


Clasificación en siicsalud
Artículos originales > Expertos de Iberoamérica >
página   www.siicsalud.com/des/expertocompleto.php/

Especialidades
Principal: Nutrición
Relacionadas: Atención Primaria, Gastroenterología, Geriatría, Medicina Familiar, Medicina Interna, Pediatría, Salud Pública



Comprar este artículo
Extensión: 7.2 páginas impresas en papel A4

file05.gif (1491 bytes) Artículos seleccionados para su compra



Enviar correspondencia a:
Renata Furlan Viebig, Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo - FSP/USP, 02022-030, R. Dr. Eudoro Lemos de Oliveira 117, San Pablo, Brasil
Bibliografía del artículo
1. Popkin BM. The nutrition transition in low-income countries: an emerging crisis. Nutrition Reviews 1994; 52(9):285-98.
2. Steinmetz KA, Potter JD. Food-group consumption and colon cancer in the Adelaid case control study I. vegetables and fruit. Int J Cancer 1993; 53:711-19.
3. Willett WC, Stampfer MJ. Dietary fat and cancer: another view. Cancer Causes and Control 1990; 1:103-09.
4. World Cancer Research Fundation/American Institute for Cancer Research - WCRF/AICR. Food, nutrition and the prevention of cancer: a global perspective. Washington (DC): World Cancer Research Fund, 1997.
5. Boyle P, Langman JS. ABC of colorectal cancer - Epidemiology. BMJ 2000; 321:805-8.
6. Sichieri R, Everhart JE, Mendonça GAS. Diet and mortality from common cancers in Brazil: an ecological study. Cad. Saúde Pública 1996; 12(1):53-59.
7. Craig WJ. Phytochemicals: guardians of our health. J Am Diet Assoc 1997; 10(2):A199-204.
8. Keys A. Coronary heart disease in seven countries. Circulation 1970; 41(4 - suppl 1):I1-I211.
9. Hu FB, Stampfer MJ, Manson JE e col. Dietary saturaded fats and their food sources in relation to the risk of coronary heart disease in women. Am J Clin Nutr 1999; 70:1001-8.
10. Kato H, Tillotson J, Nichaman MZ e col. Epidemiologic studies of coronary heart disease and stoke in japanese men living in Japan, Hawaii and California. Am J Epidemiol 1973; 97(6):372-85.
11. Ershow AB, Nicolosi RJ, Haynes KC. Separation of the dietary fat and cholesterol influences on plasma lipoproteins of rhesus monkeys. Am J Clin Nutr 1981; 34 830-40.
12. Tunstall-Pedoe H. The World Health Organization MONICA Project (Monitoring Trends and Determinants in Cardiovascular Disease): A major international collaboration. J Clin Epidemiol 1988; 41:105-14.
13. Kushi LW, Lenart EB, Willett WC. Health implications of Mediterranean diets in light of contemporary knowledge. 2. Meat wine, fats, and oils. Am J Clin Nutr 1995; 61(suppl):1416S-27S.
14. Hu FB, Rimm EB, Stampfer MI e col. Prospective study of major dietary patterns and risk of coronary heart disease in men. Am J Clin Nutr 2000; 72:912-21.
15. Monteiro CA, Mondini L, Costa RBL. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta familiar nas áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev Saúde Pública 2000; 34(3).
16. Mondini L, Monteiro CA. Mudanças no padrão de alimentação da população urbana brasileira (1962-1988). Rev Saúde Pública 1994; 28 (6):433-39.
17. Ministério da Saúde. Indicadores de mortalidade por doenças circulatórias. Brasília (DF), 2001. [on line] URL [2001nov 20].
18. Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo - SES/SP - Grupo Técnico de Informações de Saúde. Mortalidade do município de São Paulo, 2000. [on line] URL [2001nov 20].
19. Lotufo PA. A mortalidade precoce por doenças crônicas em capitais de áreas metropolitanas do Brasil. [Tese de Doutoramento]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública - USP; 1996.
20. Furlan Viebig R, Pastor Valero M. Development of a food frequency questionnaire to study diet and non-communicable diseases in adult population. Rev Saúde Pública 2004; 38(4):581-584.
21. Willett WC. Nutritional Epidemiology. Oxford University Press, 2nd ed., New York, 1998.
22. Serra Majem L, Aranceta JB, Mataix JV. Nutrición y salud pública: métodos, bases científicas y aplicaciones. Barcelona, Masson, 1994.
23. Yamada AT, Mansur AJ, Chizzola PR e col. Atendimento cardiológico ambulatorial: comparação entre pacientes atendidos em hospital de referência e em centro de saúde comunitário. Arq Bras Cardiol 1990; 55(3):181-87.
24. Malerbi MCM, Margarido ES, Mansur AJ e col. Expectativa de pacientes que procuram atendimento ambulatorial em hospital de cardiologia. Rev Hosp Clin Fac Med S Paulo 1993; 48(4):186-88.
25. Viebig RF, Valero MAP, Araújo F, Yamada AT, Mansur AJ. Perfil de saúde cardiovascular de uma população adulta da região metropolitana de São Paulo. Arquivos Brasileiros de Cardiologia 2006; 86(5):353-360.
26. Pinheiro AB, Lacerda EM, Benzecry EH, Gomes MCS, Costa VM. Tabela para avaliação de consumo alimentar em medidas caseiras. Rio de Janeiro, 1994.
27. Philippi ST, Szarfarc SC, Laterzza AR. Virtual Nutri (software) versão 1.0, for Windows. Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública - Universidade de São Paulo - FSP/USP. São Paulo, 1996.
28. Block G, Dresser CM, Hartman NA, Carrol MD. Nutrient sources in the american diet: quantitative data from the NHANES II survey. Am J Epidemiol 1985; 122(1):13-26.
29. Block G, Hartman NA, Dresser C e col. A data-based approach to diet questionnaire design and testing. Am J Epidemiol 1986; 124(3):453-68.
30. Freudenheim JL, Krogh V, D'Amicis A e col. Food sources of nutrients in the diet of eldery italians: I. Macronutrients and Lipids. Int J Epidemiol 1993; 22(5):855-68.
31. Krogh V, Freudenheim JL, D'Amicis A e col. Food sources of nutrients of the diet of eldery italians: II Micronutrients. Int J Epidemiol 1993; 22(5):869-77.
32. World Health Organization. Diet, nutrition and the prevention of chronic diseases. Report of a Joint WHO/FAO Expert Consultation. WHO Technical Report Series. Geneva, 2003.
33. World Health Organization. WHO global strategy on diet, physical activity and health. Food Nutr Bull 2004; 25:292-302.
34. Barreto SM, Pinheiro ARO, Sichieri R e col. Estratégia global para alimentação atividade física e saúde da Organização Mundial da Saúde. Epidemiologia e Serviços de Saúde 2005; 14(1):44-68.
35. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Guia alimentar para a população brasileira. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Brasília: Ministério da Saúde, 2005. xx p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
36. Stata Corp. Stata statistical software: release 5.0. College Station, TX: Stata Corporation; 1997.
37. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Censo Demográfico 2000 - Resultados do universo. [on line] URL. [2006 mai 15].
38. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer - INCA. Programa Nacional de Controle do Tabagismo e Outros Fatores de Risco de Câncer - Modelo Lógico e Avaliação. Rio de Janeiro, 2003.
39. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Inquérito domiciliar sobre comportamentos de risco e morbidade referida de doenças e agravos não-transmissíveis: Brasil, 15 Capitais e Distrito Federal, 2002-2003. Rio de Janeiro, 2004. 183p.
40. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de orçamentos familiares - POF 2002-2003. Comunicação Social. [on line] URL . [2006 mai 15].
41. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Coordenação de índices de preços. Pesquisa de orçamentos familiares 2002-2003: análise da disponibilidade domiciliar e estado nutricional no Brasil. Rio de Janeiro, 2004. 80 p.
42. Fornés NS, Martins IS, Hernan M e col. Food frequency consumption and lipoproteins serum levels in the population of an urban area, Brazil. Rev Saúde Pública 2000; 34(4):380-87.
43. World Health Organization. The world report 2002: reducing risks, promoting healthy life. Geneva: World Health Organization; 2002.
44. Jaime PC, Monteiro CA. Fruit and vegetable intake by Brazilian adults, 2003. Cad Saúde Pública 2005; 21(1):19-24.
45. Cervato AM, Mazzilli RN, Martins IS e col. Dieta habitual e fatores de risco para doenças cardiovasculares. Rev Saúde Pública 1997; 31(3):227-235.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Está expresamente prohibida la redistribución y la redifusión de todo o parte de los contenidos de la Sociedad Iberoamericana de Información Científica (SIIC) S.A. sin previo y expreso consentimiento de SIIC.
ua31618