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CONCENTRAÇÕES DE VITAMINA A NOS SANGUES MATERNO E DO CORDÃO UMBILICAL E ANTROPOMETRIA NEONATAL
(especial para SIIC © Derechos reservados)
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Autor:
Rondó P H
Columnista Experto de SIIC

Artículos publicados por Rondó P H  
Coautores Andrew Tomkins, MD, FRCP;*  Rebecca Abbott, BSc, PhD** 
Centre for International Child Health, Institute of Child Health, University of London, 30 Guilford Street, WC1N 1EH, London, UK*
School of Human Movement Studies, Faculty of Health, The University of Queensland, St. Lucia, Brisbane, QLD 4072, Australia;**


Recepción del artículo: 12 de febrero, 2004
Aprobación: 0 de , 0000
Conclusión breve
A vitamina A influencia o crescimento, desenvolvimento e a imunidade. Neste estudo determinou-se a relação entre as concentrações de vitamina A nos sangues materno e do cordão umbilical e a antropometria de 711 recém-nascidos

Resumen

A vitamina A influencia o crescimento, desenvolvimento e a imunidade. Neste estudo determinou-se a relação entre as concentrações de vitamina A nos sangues materno e do cordão umbilical e a antropometria de 711 recém-nascidos (RN). A vitamina A foi determinada através de cromatografia líquida de alta precisão. As concentrações de vitamina A no cordão apresentaram correlações significantes (p < 0.001) com o peso ao nascimento (r = 0.24), comprimento (r = 0.20), circunferências torácica (r = 0.24), braquial (r = 0.23) e craniana (r = 0.12), e prega cutânea do tríceps (r = 0.26) dos RN. Não observou-se nenhuma correlação significante entre as concentrações de vitamina A no sangue materno e antropometria dos RN. As medidas antropométricas foram relacionadas com as concentrações de vitamina A (média e desvio padrão) e divididas em quartis. As diferenças entre os quartis foram testadas por análise de variância. Os RN no menor quartil de comprimento, circunferência craniana e prega cutânea do tríceps apresentaram as menores concentrações de vitamina A. Os RN no menor quartil de peso, circunferências craniana e torácica apresentaram menores concentrações de vitamina A que aqueles nos dois maiores quartis (p < 0.003). Este estudo detectou concentrações mais baixas de vitamina A nos menores RN, refletindo o importante papel desse micronutriente no crescimento.

Palabras clave
Vitamina A, antropometria, recém-nascido

Clasificación en siicsalud
Artículos originales> Expertos del Mundo>
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Especialidades
Principal: Obstetricia y Ginecología
Relacionadas: NutriciónPediatría

Enviar correspondencia a:
Dra. Patricia Helen de Carvalho Rondó. Endereço: Departamento de Nutrição, Faculdade de Saúde Pública, USP, Avenida Dr Arnaldo 715, Cerqueira Cesar, São Paulo, CEP-01246-904, Brasil


VITAMIN A CONCENTRATIONS IN MATERNAL AND CORD BLOOD AND NEONATAL ANTHROPOMETRY

Abstract
Vitamin A has an influence on growth, development and immunity. This study determined the relationship between maternal and cord blood concentrations of vitamin A and anthropometry of 711 newborn babies. Vitamin A concentration was determined by high performance liquid chromatography. Concentrations of vitamin A in cord blood correlated significantly (p < 0.001) with birthweight (r = 0.24), length (r = 0.20), chest circumference (r = 0.24), mid-upper arm circumference (r = 0.23), triceps skinfold thickness (r = 0.26), and head circumference (r = 0.12) of the babies. There were no statistically significant correlations between the concentrations of vitamin A in maternal blood and anthropometry of the newborn babies. The anthropometric measurements were sorted by the vitamin A concentrations (mean and standard deviation) and divided in quartiles. Differences between the quartiles were tested by analysis of variance. Babies in the bottom length and in head circumference and triceps skinfold thickness quartiles had the lowest mean vitamin A concentrations. Babies in the bottom birthweight and chest and mid-upper arm circumference quartiles had lower mean vitamin A concentrations than those in the two highest quartiles (p < 0.003). These data shows that thinner/shorter babies had lower concentrations of vitamin A than heavier/longer babies, reflecting the important role of this micronutrient on growth.


Key words
Aitamin A, anthropometry, newborn baby


CONCENTRAÇÕES DE VITAMINA A NOS SANGUES MATERNO E DO CORDÃO UMBILICAL E ANTROPOMETRIA NEONATAL

(especial para SIIC © Derechos reservados)
Artículo completo
IntroduçãoA vitamina A na forma de carotenóides e retinóides é essencial para a proliferação e diferenciação das células,1 apresentando um impacto no crescimento, desenvolvimento e imunidade. Provavelmente a vitamina A se relaciona com o crescimento, pela rápida liberação de AMP cíclico (adenosina monofosfato) e secreção de hormonio do crescimento.2 As concentrações sangüíneas de vitamina A parecem estar mais fortemente relacionadas com o crescimento dos recém-nascidos (RN) do que com indicadores de infecção,3 apesar do importante papel dessa vitamina na imunidade.A vitamina A se apresenta em maior concentração na mãe, em relação ao feto, sendo que a relação entre as concentrações materna e fetal de vitamina A é de aproximadamente 2:1.4 Em condições de deficiência ou concentração marginal de vitamina A na mãe, a vitamina tende a se manter dentro dos limites normais no feto e no cordão umbilical, podendo até mesmo exceder as concentrações maternas. Nesses casos é descrita uma associação estatisticamente significante entre as concentrações de vitamina A na mãe e no feto.5 Os estudos avaliando a associação entre a concentração materna de vitamina A e o peso do recém-nascido apresentam resultados controversos: alguns deles mostram uma associação negativa,6-9 enquanto outros não descrevem qualquer relação.10-12 Uma pesquisa desenvolvida na Inglaterra demonstrou correlações estatisticamente significantes entre concentrações de vitamina A no cordão umbilical e peso ao nascimento, circunferência craniana, comprimento e idade gestacional de recém-nascidos.13 Outras pesquisas confirmaram a associação entre vitamina A e idade gestacional, referindo menores concentrações de vitamina A em bebês prematuros.14-16 Apesar da conhecida importância da vitamina A no crescimento celular, especialmente no período fetal, não existem estudos epidemiológicos avaliando a relação entre antropometria neonatal e concentrações de vitamina A na mãe e no cordão umbilical de recém-nascidos à termo.Materiais e métodosEste estudo transversal, envolvendo 711 recém-nascidos (RN), é parte de uma extensa pesquisa sobre fatores de risco para o retardo de crescimento intra-uterino,17 desenvolvida entre março de 1991 e janeiro de 1992 em 4 hospitais da cidade de Campinas, Brasil. Somente as mães beneficiadas pelo SUS eram incluídas no estudo. Foram excluídas as mães que geraram gemelares e prematuros, e as mães cujas amostras sangüíneas mostravam-se ictéricas ou hemolisadas.O peso dos RN era determinado nos 10 primeiros minutos após o parto por uma balança digital (Sohnle multina plus, modelo 8310), com uma precisão de 10 g. A idade gestacional (IG), comprimento, prega cutânea do tríceps e circunferências torácica, craniana e braquial foram determinadas entre 12 a 48 horas do nascimento por um único pediatra, para aumentar a confiabilidade. A IG foi avaliada pelo método de Capurro.18 Os RN com IG ≥ 37 semanas e < 42 semanas foram considerados "à termo" e incluidos no estudo. As medidas antropométricas dos RN foram determinadas de acordo com as recomendações de Cameron19 e Jelliffe.20 As medidas antropométricas eram feitas em duplicata e os valores apresentavam uma variação de no máximo 2% em todas as medidas.Detalhes sobre a coleta de dados relacionados com as características das mães incluídas neste estudo estão descritas em estudo prévio.17Amostras de sangue do cordão umbilical e da mãe eram retiradas logo após o parto, e entre 12 a 72 horas do parto, respectivamente, para determinação das concentrações de vitamina A. As concentrações ≤ 0.70 μmol/L (20 μg/dL) foram consideradas baixas.21 As amostras sangüíneas foram colhidas através de tubos heparinizados a vácuo ("vacutainer for trace element analysis", Becton Dickinson). Os tubos eram envoltos em papel alumínio, identificados e mantidos por um período máximo de 6 horas à temperatura de 8oC. Após isso, o sangue era centrifugado e o plasma conservado em nitrogênio líquido à temperatura de aproximadamente -270oC. Em um período máximo de 6 meses os níveis plasmáticos de vitamina A (retinol) das 1 422 amostras foram determinados pelo método de cromatografia líquida de alta precisão, no laboratório de Bioquímica do Institute of Child Health, University of London. Por razões técnicas, e com a finalidade de comparar nossos resultados com os de outros estudos, foi utilizada uma mistura de sangue artério-venoso do cordão umbilical, para determinação dos níveis de retinol.As medidas antropométricas dos RN foram relacionadas com as concentrações de vitamina A (média e desvio padrão) da mãe e do cordão umbilical, e divididas em quartis. As diferenças entre os quartis foram testadas por análise de variância (ANOVA). As correlações entre as concentrações de vitamina A e as medidas antropométricas foram avaliadas por análise de regressão linear usando o coeficiente de correlação de Pearson. Os testes foram realizados nos programas EPI-INFO e STATA.Um consentimento por escrito foi obtido de todos os indivíduos, e o protocolo do estudo foi aprovado pelos Comitês de Ética dos hospitais de Campinas.ResultadosAs tabelas 1 e 2 mostram as características dos 711 RN e mães incluídos no estudo. Os dados da tabela 3 indicam as variações nas médias de concentração de vitamina A no cordão umbilical, de acordo com os quartis de peso ao nascimento, comprimento, e circunferência torácica dos RN. Os RN nos dois últimos quartis de peso (1 440 a 2 510 g; 2 520 a 2 750 g) apresentaram menores concentrações de vitamina que os RN nos dois maiores quartis (2 760 a 3 360 g; 3 370 a 4 780 g) (p < 0.003). Os RN no menor quartil para comprimento (37.0 a 45.4 cm) tiveram menores concentrações de vitamina A que os RN nos maiores quartis (45.5-47.1 cm; 47.2 a 49.1 cm; 49.2 a 55.0 cm) (p < 0.003). Os RN com comprimento entre 45.5 a 47.1 cm apresentaram menores concentrações de vitamina A que aqueles nos dois maiores quartis (47.2 a 49.1 cm; 49.2 a 55.0 cm) (p < 0.009). Os RN no quartil mais baixo de circunferência torácica (22.4 a 27.6 cm; 27.7 a 29.2 cm) tiveram concentrações mais baixas de vitamina A que aqueles nos maiores quartis (29.3 a 30.8 cm; 30.9 a 37.2 cm) (p < 0.001).






A tabela 4 mostra as variações nas médias de concentrações de vitamina A no cordão umbilical, de acordo com os quartis das circunferências craniana e braquial, e prega cutânea do tríceps. Os RN no quartil mais baixo de circunferência craniana (29.2 a 32.1 cm) apresentaram menores concentrações de vitamina A que os RN nos maiores quartis (32.2 a 33.1 cm; 33.2 a 34.2 cm; 34.3 a 37.6 cm) (p < 0.006). Os RN com circunferência craniana de 32.2 a 33.1 cm tiveram menores concentrações de vitamina A que aqueles no maior quartil (34.3 a 37.6 cm) (p = 0.03). Os RN nos menores quartis de circunferência braquial (5.9 a 7.8 cm; 7.9 a 8.4 cm) tiveram concentrações de vitamina A mais baixas que os RN nos maiores quartis (8.5 a 9.0 cm; 9.1 a 11.5 cm) (p < 0.03). Os RN com circunferência braquial de 8.5 a 9.0 cm tiveram menores concentrações de vitamina A que aqueles com concentrações de vitamina A de 9.1 a 11.5 cm (p = 0.03). Os RN no menor quartil de prega cutânea do tríceps (2.3 a 3.6 cm) tiveram menores concentrações de vitamina A que os RN nos maiores quartis (3.7 a 4.1 mm; 4.2 a 4.7 mm; 4.8 a 8.0 mm) (p < 0.001). Os RN com prega cutânea do tríceps de 3.7 a 4.1 mm tiveram menores concentrações de vitamina A que aqueles nos maiores quartis (4.2 a 4.7 mm; 4.8 a 8.0 mm) (p < 0.03). Os RN com prega cutânea do tríceps de 4.2 a 4.7 mm tiveram concentrações mais baixas de vitamina A que aqueles no maior quartil (4.8 a 8.0 mm) (p = 0.01).

As tabelas 5 e 6 mostram as variações nas médias de concentrações de vitamina A materna, de acordo com os quartis do peso ao nascimento, comprimento, circunferências torácica, craniana e braquial, e prega cutânea do tríceps dos RN. Houve uma diferença significante entre as médias dos quartis (ANOVA; p < 0.05), mas sem qualquer associação com as medidas antropométricas dos RN.



As concentrações de vitamina A no cordão umbilical correlacionaram-se significantemente com o peso ao nascimento (r = 0.24), comprimento (r = 0.20), circunferência torácica (r = 0.24), circunferência braquial (r = 0.24), prega cutânea do tríceps (r = 0.26), e circunferência craniana (r = 0.12) dos RN. O coeficiente de correlação entre a vitamina A e a idade gestacional dos RN a termo foi de 0.15 (0.08 a 0.22) (p < 0.001).Não houve correlações estatisticamente significantes entre as concentrações de vitamina A no sangue materno e as medidas antropométricas dos RN (r < 0.06; p > 0.05), e entre as concentrações de vitamina A nos sangues materno e do cordão umbilical (r = 0.04; p > 0.05).DiscussãoNessa população de RN a termo, as concentrações de vitamina A no cordão umbilical foram menores entre os RN mais leves e pequenos, em relação aos mais pesados e maiores. Houve correlações positivas entre as concentrações de vitamina A no cordão umbilical e o peso, comprimento, circunferências torácica, craniana e braquial, e prega cutânea do tríceps dos RN, provavelmente refletindo o importante papel da vitamina A no crescimento.Como os RN leves/pequenos são considerados de risco para infecção e prejuízo do crescimento, por deficiência de vitamina A, é especialmente importante a promoção do aleitamento materno como uma maneira de melhorar o estado nutricional da vitamina A na infância. Isso pode aumentar as reservas corporais de vitamina A no período pós-natal, fase em que a demanda é elevada, devido ao crescimento rápido.Em regiões onde a prevalência da deficiência de vitamina A materna é considerada como um problema de saúde pública, é recomendável aumentar a concentração de vitamina A no leite, através de suplementação materna com vitamina A, após o nascimento do bebê. Adicionalmente, a suplementação dos bebês é muito importante, embora a dose ideal ainda não seja conhecida.22Existem no mínimo 4 fatores que podem afetar a concentração de vitamina A no cordão umbilical: depósito inadequado de vitamina A no fígado materno, dificuldade para mobilização de vitamina A do fígado materno (como resultado de síntese diminuida de RBP, ou deficiência de zinco), maior utilização de vitamina A durante a gestação (como resultado de infecção materna) e dificuldade de transporte de vitamina A através da placenta (como nas síndromes de insuficiência placentária). A causa mais provável dos baixos níveis de vitamina A no RN pequeno e mais leve, especialmente nos com retardo de crescimento intra-uterino (RCIU)17 é a "oferta inadequada de vitamina A pela mãe", secundária a um comprometimento da circulação útero-placentária, ocasionando um prejuízo no transporte de nutrientes através da placenta.23 O "baixo poder de ligação de vitamina A pelo feto" é a segunda explicação. Vários estudos indicam que 90% da vitamina A fetal é transportada no plasma por um complexo protéico-protéico envolvendo RBP e pré-albumina.24-26 O complexo RBP/pré-albumina serve para solubilizar a molécula de retinol (que é insolúvel em água) e para prevenir a filtração glomerular de RBP, evitando a perda de RBP pela urina. Se o RN possuir baixos níveis dessas proteínas, a vitamina A não poderá ser captada pelo fígado, resultando em níveis baixos de vitamina A plasmática. Uma terceira explicação - "maior utilização de vitamina A pelo feto"- está relacionada com a presença de infecções intra-útero, que podem ocasionar um maior consumo de vitamina A pelo feto.27 Ambas as infecções agudas e crônicas aceleram o catabolismo e a excreção de vitamina A. Embora não haja estudos relacionando a infecção intra-útero com os níveis fetais de vitamina A, um estudo envolvendo pré-escolares confirmou que um processo infeccioso pode acelerar a depleção das reservas hepáticas de vitamina A.28 Uma quarta explicação - "armazenamento de vitamina A pelo fígado fetal" - está relacionada com a presença de anormalidades na estrutura e função do fígado de RN com RCIU. Essas alterações podem estar associadas à depleção das células do fígado ("stellate cells") que armazenam a vitamina. Em estudos com animais,29 existem evidências de que a anóxia pode causar uma redução no peso do fígado e no número total de células.De acordo com os 4 mecanismos discutidos acima, os resultados apresentados neste estudo sugerem que os RN pequenos e leves, possuem níveis baixos de vitamina A, independentemente dos níveis maternos. É interessante referir que a concentração materna média de vitamina A (17.09 μmol/L; DP = 0.59) foi similar aquela dos países desenvolvidos,30-31 embora uma porcentagem razoável dos RN (23%) apresentasse baixas concentrações de vitamina A (≤ 0.70 μmol/L).Seria interessante a realização de estudos experimentais de suplementação com vitamina A em RN pequenos e leves, avaliando-se o impacto da suplementação no crescimento, morbidade, mortalidade e desenvolvimento neurocognitivo dessas crianças.Agradecimento: Os autores agradecem à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP (bolsa no 1998/00321-0) e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq (bolsa no: 520/242/97-1), Brasil, pelo financiamento do estudo.Los autores no manifiestan conflictos
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