siiclogo2c.gif (4671 bytes)
COLONIZAÇÃO PRÉ-NATAL POR STREPTOCOCCUS AGALACTIAE E PREVENÇÃO DA (Y PREVENCIÓN DE LA) INFEÇÃO INTRAPARTO
(especial para SIIC © Derechos reservados)
Autor:
Maria José Borrego
Columnista Experta de SIIC

Institución:
Instituto Nacional De Saúde Dr. Ricardo Jorge

Artículos publicados por Maria José Borrego 
Coautores Maria J Borrego* Maria José Borrego** 
National Institute of Health, Lisbon, Portugal*
Investigadora, Instituto Nacional De Saúde Dr. Ricardo Jorge, Lisboa, Portugal**


Recepción del artículo: 0 de , 0000
Aprobación: 4 de julio, 2014
Conclusión breve
O estudo revelou que o diagnóstico do estado de portador de estreptococos do grupo b no último trimestre da gravidez tem um baixo valor preditivo positivo para a respetiva deteção no momento do parto.

Resumen



Clasificación en siicsalud
Artículos originales> Expertos del Mundo>
página www.siicsalud.com/des/expertos.php/142445

Especialidades
Principal: Diagnóstico por LaboratorioObstetricia y Ginecología
Relacionadas: Atención PrimariaEpidemiologíaInfectologíaMedicina FamiliarPediatríaSalud Pública

Enviar correspondencia a:
Maria J Borrego, National Institute of Health Department of Infectious Diseases, 1649-016, Lisbon, Portugal



COLONIZAÇÃO PRÉ-NATAL POR STREPTOCOCCUS AGALACTIAE E PREVENÇÃO DA (Y PREVENCIÓN DE LA) INFEÇÃO INTRAPARTO

(especial para SIIC © Derechos reservados)
Artículo completo
Streptococcus agalactiae (GBS) é um patogeno (es un patógeno) oportunista no adulto mas tem sido (pero ha sido) considerado como uma das (una de las) principais causas infecciosas de morte neonatal. Estima-se que até 30% das mulheres sejam portadoras (Se estima que hasta el 30% de las mujeres son portadoras) de GBS a nível anal e/ou (y/o) vaginal de forma intermitente e, quando coincide com (y cuando coincide con el) o momento do parto, pode ser transmitida ao recém-nascido (al recién nacido) por contacto direto com a mucosa vaginal colonizada. O recém-nascido pode então (puede entonces) desenvolver a denominada EOD (early onset disease) que ocorre (tiene lugar) durante a primeira semana de vida devido à infeção invasiva por GBS e que pode causar meningite e morte do recém-nascido. Para evitar tal situação, o Centers for Diseases Control (CDC) dos Estados Unidos passou a recomendar o rastreio da (el tamizaje de la) infeção anogenital por GBS às 35-37 semanas de gestação e o tratamento profilático intraparto (IAP) das mulheres portadoras, reduzindo o (reduciendo el) numero de casos de EOD nos países que implementaram tais (tales) recomendações.
Em Portugal existem recomendações médicas para que o rastreio da colonização por GBS seja efetuado às (se realice en las) 35-37 semanas de gravidez e esse rastreio é disponibilizado (y ese tamizaje está disponible) gratuitamente a todas as grávidas (para todas las embarazadas). Contudo, o (Sin embargo, el) laboratório (público ou privado) em que tal rastreio será efetuado é da escolha da (es elegido por la) grávida e não existem (y no existen) normas para o diagnóstico laboratorial de GBS. Neste (En este) contexto, procuramos no presente trabalho* determinar em 221 grávidas se a colonização por GBS identificada às 35-37 semanas se mantinha no momento do (se mantenía al momento del) parto e verificamos que tal estado apenas se confirmou em 54 (24.4%); no entanto, todas as (sin embargo, todas las) 221 parturientes receberam IAP (ampicilina intravenosa). Curiosamente, 88 parturientes adicionalmente incluídas no estudo por serem (en el estudio por ser) parturientes sem qualquer pesquisa (sin ninguna investigación) de GBS não revelaram estar colonizadas por GBS. Destas parturientes, as nove que recorreram ao (las nueve que asistieron al) hospital privado que participou no estudo (en el estudio), foram todas sujeitas a IAP, já das (ya entre las) 79 que se apresentaram nos hospitais públicos, apenas 17 receberam IAP, pois de acordo com as (ya que según las) normas clínicas estabelecidas em Portugal, na ausência de resultado positivo no rastreio pré-natal de GBS, a IAP apenas foi instituída quando o parto foi (cuando el parto fue) prematuro, havia história clínica de bacteriúria durante a gravidez ou havia história clínica de recém-nascido com EOD em parto anterior.

O serótipo III predominou, tendo sido ainda (y fueron aun) identificados os genótipos Ia, IB, II, IV e V, uma distribuição similar à determinada em Portugal num estudo anterior envolvendo estirpes (involucrando cepas) de colonização em mulheres grávidas. Todas as estirpes foram sensíveis à penicilina G e à vancomicina e apenas cinco foram resistentes à eritromicina (n = 4) ou clindamicina (n = 1).

O nosso (Nuestro) estudo evidenciou a existência de gravidezes sem acompanhamento médico em Portugal e o desconhecimento (ou o desinteresse) do rastreio gratuito da infeção por GBS durante a gravidez, alertando para a necessidade de identificar os fatores sociais (los factores sociales) que justificam uma situação com impacto para a saúde materno-infantil.
No nosso estudo, o baixo (el reducido) valor preditivo do rastreio da colonização por GBS não pode ser atribuído à semana de gestação em que a grávida se encontrava, já que todos os (ya que todos los) rastreios foram corretamente efetuados entre as semanas 35 e 37. Assim, as (Así, las) metodologias laboratoriais usadas no rastreio de GBS e a toma antibiótica antes do parto foram os (han sido los) motivos que considerámos mais plausíveis para justificar a discrepância entre os resultados pré-parto e no momento do parto. Relativamente às (a las) metodologias, quando não existem normas oficialmente instituídas ou recomendações oficiais para seguir normas publicadas por organismos internacionalmente reconhecidos, como é o caso (como en el caso) de Portugal, metodologias muito heterogêneas (colheita, condições e meios [recolección, condiciones y médios] de conservação e transporte de amostras, meios de cultura e [medios de cultivo e] identificação) podem subsistir e implicar resultados discrepantes entre laboratórios. Relativamente à toma (al uso de) antibiótica pré-parto, as grávidas que reportaram ter tomado antibióticos foram excluídas da nossa avaliação (de nuestra evaluación); no entanto, resta a dúvida se as (sin embargo, queda la duda acerca de si las) grávidas responderam corretamente ao inquérito já que muitas pessoas (a la encuesta ya que muchas personas) desconhecem ou esquecem os (o se olvidan de los) fármacos que tomam, para além da (más allá de la) possibilidade de automedicação que nem sempre é (no siempre es) assumida, pelo que a (por lo que la) toma antibiótica pode ter influenciado a discrepância entre o número de infetadas detetadas (infectadas detectadas) antes e durante o parto.

O carater flutuante da infeção anogenital por GBS faz com que as (hace que las) grávidas infetadas à 35 ou 37 semanas recebam tratamento antibiótico intraparto eventualmente desnecessário e (sin necesidad y) permite que grávidas não portadoras de GBS às 35 ou 37 semanas mas colonizadas no momento do parto não sejam tratadas (no sean tratadas). Assim, na ausência de uma vacina (Así, en ausencia de una vacuna), a prevenção da transmissão de GBS ao recém-nascido carece de meios de diagnóstico rápidos, sensíveis e específicos que possam ser (puedan ser) aplicados no momento do parto e definir, com maior (y definir con más) precisão, as parturientes a tratar.
Bibliografía del artículo
Edwards MS, Nizet V. Group B streptococcal infections. In: Remington JS, Klein JO, Wilson CB, et al, eds. Diseases of the fetus and newborn infant, 7th ed. Philadelphia, PA: Elsevier; 2011:419–69.

Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Prevention of perinatal group B treptococcal disease. Revised guidelines from CDC, 2010. MMWR Recomm Rep 2010;59:1–36.

Florindo C, Viegas S, Paulino A, et al. Molecular characterization and antimicrobial susceptibility profiles in Streptococcus agalactiae colonizing strains: association of erythromycin resistance with subtype III-1 genetic clone family. Clin Microbiol Infect 2010;16:
1458–63.

Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Prevention of perinatal group B streptococcal disease. Revised guidelines from CDC. MMWR Recomm Rep 2002;51:1–22.

Lin FY, Weisman LE, Azimi P, et al. Assessment of intrapartum antibiotic prophylaxis for the prevention of early-onset group B Streptococcal disease. Pediatr Infect Dis J 2011;30:759–63.

El Helali N, Nguyen JC, Ly A, et al. Diagnostic accuracy of a rapid real-time polymerase chain reaction assay for universal intrapartum group B streptococcus screening. Clin Infect Dis 2009;49:417–23.

Clinical and Laboratory Standard Institute (CLSI). Performance Standards for Antimicrobial Susceptibility Testing M100-S19; 19th Informational Supplement. Wayne: CLSI; 2009.

Lamy MC, Dramsi S, Billoe¨t A, et al. Rapid detection of the highly virulent group B Streptococcus ST-17 clone. Microbes Infect 2006; 8:1714–22.

Valkenburg-van den Berg AW, Houtman-Roelofsen RL, Oostvogel PM, et al. Timing of group B streptococcus screening in pregnancy: a systematic review. Gynecol Obstet Invest 2010;69:174–83.

Tazi A, Réglier-Poupet H, Dautezac F, et al. Comparative evaluation of Strepto B ID chromogenic medium and Granada media for the detection of Group B streptococcus from vaginal samples of pregnant women. J Microbiol Methods 2008;73:263–65.

Van Dyke MK, Phares CR, Lynfield R, et al. Evaluation of universal antenatal screening for group B streptococcus. N Engl J Med 2009;360:2626–36.

© Está  expresamente prohibida la redistribución y la redifusión de todo o parte de los  contenidos de la Sociedad Iberoamericana de Información Científica (SIIC) S.A. sin  previo y expreso consentimiento de SIIC
anterior.gif (1015 bytes)

Bienvenidos a siicsalud
Acerca de SIIC Estructura de SIIC


Sociedad Iberoamericana de Información Científica (SIIC)
Mensajes a SIIC

Copyright siicsalud© 1997-2024, Sociedad Iberoamericana de Información Científica(SIIC)