ESCLEROSE MULTIPLA: PERFIS DE REPRODUÇAO SOCIAL DOS DOENTES DE UM HOSPITAL DE SAO PAULO, BRASIL





ESCLEROSE MULTIPLA: PERFIS DE REPRODUÇAO SOCIAL DOS DOENTES DE UM HOSPITAL DE SAO PAULO, BRASIL

(especial para SIIC © Derechos reservados)
A análise revelou que, dos 120 entrevistados, a maioria (48.3%) dos doentes concentrou-se no grupo social intermediário, eram adultos jovens (25 a 45 anos) e com predomínio de mulheres
frazao9.jpg Autor:
Lúcia Maria Frazão Helene
Columnista Experto de SIIC

Institución:
Hospital das Clínicas Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo SP, Brasil


Artículos publicados por Lúcia Maria Frazão Helene
Coautor
Sandra Celidonia da Silva* 
Enfermeira do Hospital das Clínicas. Mestre da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, Brasil*
Recepción del artículo
2 de Septiembre, 2004
Aprobación
14 de Octubre, 2004
Primera edición
17 de Marzo, 2005
Segunda edición, ampliada y corregida
7 de Junio, 2021

Resumen
Trata-se de um trabalho descritivo epidemiológico, que teve como objetivo identificar os perfis de reprodução social (formas de trabalhar e de viver) e perfis de saúde-doença de portadores de esclerose múltipla sob controle em um hospital público do município de São Paulo. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas e analisados pelo programa Epiinfo e submetidos ao teste estatístico do Qui-quadrado, com níveis de significância de 0.5%. A análise revelou que, dos 120 entrevistados, a maioria (48.3%) dos doentes concentrou-se no grupo social intermediário, eram adultos jovens (25 a 45 anos) e com predomínio de mulheres. Referiram mudanças em suas vidas após o diagnóstico da doença, desde alterações biológicas: como presença de dores, dificuldades de locomoção e na realização das atividades cotidianas e profissionais; e alterações psicológicas como a presença de depressão e desconforto frente à dependência física de familiares. Quanto à inserção no trabalho os trabalhadores foram predominantemente mulheres, inseridos no serviço privado, no ramo dos Serviços Gerais e nos Serviços Domésticos, desenvolvendo tarefas não qualificadas, assalariados, uma minoria tinha registro em carteira de trabalho, uma minoria usufruía benefícios do trabalho, com baixa renda, quase a metade era aposentado por invalidez, após o diagnóstico da doença.

Palabras clave
Epidemiologia, reprodução social, esclerose múltipla, processo saúde-doença


Artículo completo

(castellano)
Extensión:  +/-5.7 páginas impresas en papel A4
Exclusivo para suscriptores/assinantes

Clasificación en siicsalud
Artículos originales > Expertos de Iberoamérica >
página   www.siicsalud.com/des/expertocompleto.php/

Especialidades
Principal: Epidemiología, Neurología
Relacionadas: Administración Hospitalaria, Medicina Interna



Comprar este artículo
Extensión: 5.7 páginas impresas en papel A4

file05.gif (1491 bytes) Artículos seleccionados para su compra



Enviar correspondencia a:
Frazão Helene, Lúcia Maria
Bibliografía del artículo
  1. Associação Brasileira de Esclerose Múltipla. Inform ABEM, São Paulo, 1999; 1(8).
  2. Melaragno Filho R, Naspitz CK. Neuroimunologia. São Paulo: Savier; 1982.
  3. Melaragno Filho R. Esclerose múltipla: manual para pacientes e sua família. São Paulo: ABEM; 1992.
  4. Laurell & Noriega. Para o estudo da saúde na sua relação com o processo de produção. In: Processo de Produção e Saúde: Trabalho e Desgaste Operário. (A.C.Laurell & M.Noriega, org.) Pp.99-144, São Paulo: Editora Hucitec, 1989.
  5. Callegaro D. Contribuição ao estudo clínico evolutivo da esclerose múltipla: análise de 120 pacientes. [tese]. São Paulo (SP): Faculdade de Medicina da USP; 1989.
  6. Forster FM. Manual de neurologia. 2ª ed. São Paulo: Mestre Jou; 1969.
  7. Martin R, McFarland HF, McFarlin DE. Imunnological aspects of demyelinating diseases. Annu Rev Immunol 1992; 10:153-87.
  8. Kurtzke JF. Rating neurologic impairment in multiple sclerosis: in a expanded disability status scale (edss) . Neurology 1983 ; (3) :1444-52.
  9. Bernardi S. Evolution and severity markers in 233 MS patients. Rev. Neurol 1987;.57:197-200.
  10. Tilbery C P. Esclerose múltipla: fisiopatologia e diagnóstico diferencial In: Gagliardi RJ, Reimão R. Clínica neurológica, São Paulo: Lemos; 1998. P.165-9.
  11. Laurell AC. A saúde doença como processo social. In: Nunes ED (organizador) Medicina social: aspectos históricos e teóricos. São Paulo: Global, 1983. p.135-158.
  12. Granda E. & Breilh J. Saúde na sociedade: guia pedagógico sobre novo enfoque do método epidemiológico. 2ª ed. Rio de Janeiro : ABRASCO; 1989.
  13. Laurell, AC & Noriega M. Processo de produção e saúde: trabalho e desgaste operário. São Paulo, HUCITEC, 1989, cap.3, p. 99-144.
  14. Breilh J. Epidemiologia: Economia, Política e Saúde. São Paulo: Editora UNESP, 1991.
  15. Queiroz VM, Salum MJL. Operacionalizando a heterogeneidade do coletivo: a releitura da categoria reprodução social. São Paulo; 1997. Mimeografado. 4ª ed.
  16. Queiroz VM, et al. Contribuição para a intervenção em perfis epidemiológicos de grupos homogêneos que ocupam a área de abrangência do Hospital Universitário: morbidade referida das famílias do Distrito de Saúde do Butantã e da UBS Vila Jaguaré e a relação com suas formas de trabalhar e de viver. São Paulo: Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva / EE-USP Enfermagem da USP, 1996 mimeografado.
  17. Helene LMF, Salum MJL A reprodução social da hanseníase: um estudo do perfil dos doentes com hanseníase no Município de São Paulo. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 18(1):101-13, 2002.
  18. Lopes MIV. Pesquisa em comunicação: formulação de um modelo metodológico. São Paulo: Loyola; 1994.
  19. Dean AG [computer program]. Version 6 for Epi-Info. Atlanta: CDC/OMS; 1997.4 disquetes.
  20. Fundação SEADE. Pobreza e riqueza: pesquisa de condições de vida na Região Metropolitana de São Paulo: definição e mensuração da pobreza na Região Metropolitana de São Paulo: uma abordagem multissetorial. São Paulo; 1992.
  21. Kurita, GP Adesão ao tratamento da dor crônica: aspectos demográficos, terapêuticos e psicossociocultural. [dissertação]. São Paulo (SP). Escola de Enfermagem da USP; 2001.
  22. Kuroiwa Y. Nationwide survey of multiple sclerosis in Japan. Clinical analysis of 1084 cases. Neurology 1975; (25):845-51.
  23. Aguilar Rebolledo F. Sclerosis multiple: studio clinico paraclinico y manejo de 24 casos. Ver. Invest. Clin.,37:231-5; 1985.
  24. Sanders EA; Reulen JP; Van Der Velde EA; Hogenhuis LA The diagnosis of multiple sclerosis: contribution of non clinical tests. J. Neurol., SCI, 72 (2/3):273-85, 1986.
  25. Tung JC Depressão, eventos vitais e qualidade de vida relacionados à esclerose múltipla. São Paulo (SP) Especialização em Psicologia do Hospital Geral, Divisão de Psicologia Hospital das Clínicas- Faculdade de MedicinaUSP; 2000.

Título español
Resumen
 Palabras clave
 Bibliografía
 Artículo completo
(exclusivo a suscriptores)
 Autoevaluación
  Tema principal en SIIC Data Bases
 Especialidades

  English title
  Abstract
  Key words
Full text
(exclusivo a suscriptores)


Autor 
Artículos
Correspondencia
Patrocinio y reconocimiento
Imprimir esta página
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Está expresamente prohibida la redistribución y la redifusión de todo o parte de los contenidos de la Sociedad Iberoamericana de Información Científica (SIIC) S.A. sin previo y expreso consentimiento de SIIC.
ua31618