CARACTERIZAÇÃO DE VÍRUS DE INFLUENZA A (H1N1) PDM09 RESISTENTE NO SUL DO <I>(EN EL SUR DE)</I> BRASIL - Red Científica Iberoamericana (RedCIbe)

Red Científica Iberoamericana

CARACTERIZAÇÃO DE VÍRUS DE INFLUENZA A (H1N1) PDM09 RESISTENTE NO SUL DO (EN EL SUR DE) BRASIL

Nilo Ikuta
PesquisadorProfessor Assistente, Universidade Luterana Do Brasil, Canoas, Brasil

Canoas, Brasil (SIIC)

Foram (Fueron) identificados dois (dos) mutantes resistentes ao (al) inibidor NA (H275Y e S247N). Este estudo revelou uma baixa (reveló una baja) prevalência (0.8%), sem (sin) propagação de vírus resistentes em todo Estado do (de) Rio Grande do Sul.

Um vírus de influenza A H1N1 de origem suína foi responsável pela mais recente (porcina fue responsable por la más reciente) pandemia global de gripe em março de 2009. Até o (Hasta el) momento, os (los) inibidores de neuraminidase (NAIs) oseltamivir e zanamivir são as (son las) drogas recomendadas para o tratamento de infecções relacionadas com o (con el) vírus pandêmico. Oseltamivir é a (constituye la) droga antiviral que é utilizada no tratamento da (que se utiliza en el tratamiento de la) influenza sazonal (estacional) A e B. Ela foi introduzida clinicamente há mais (más) de 10 anos e se mostrou efetiva no tratamento e profilaxia da doença (de la enfermedad). A taxa (La tasa) de resistência dos isolados (de los aislamientos) de influenza sazonal era bastante baixa (baja) (0.5%) antes de 2007-2008. Em 2008-2009, altas taxas de vírus H1N1 sazonais resistentes ao oseltamivir foram observadas em todo o mundo, resultando num questionamento (lo que resultó en un cuestionamiento) sobre a efetividade desta droga. Uma pressão antiviral global não foi associada ao aparecimento (no se asoció con el surgimiento) de resistência, uma vez que países com alta taxa (ya que los países con tasa elevada) de utilização do medicamento apresentaram menor índice de resistência do que países que quase não haviam utilizado o (casi no habían utilizado el) oseltamivir. Além disto, a ocorrência deste (Además, la aparición de este) vírus H1N1 pdm09 com resistência a este grupo de medicamentos já tem sido relatada (ya ha sido informada) desde junho de 2009 em vários locais do (en varios lugares en el) mundo. Já foram descritos (Ya han sido informados) 570 casos até (hasta) junho de 2011, sendo a mutação do (una mutación del) aminoácido histidina para tirosina na posição 275 (H275Y - neuraminidase) a mais relevante e comum para a resistência a oseltamivir. O monitoramento dos vírus resistentes aos (a los) NAIs é de suma importância, o que já foi demonstrado em anos (lo que se había demostrado en años) anteriores à pandemia, onde ocorreram (cuando se produjeron) disseminações de vírus de influenza sazonais resistentes a estas drogas, tornando-as ineficientes e não ) (volviéndose ineficaces y no) recomendadas em vários países.
O objetivo deste estudo foi verificar a ocorrência de (ha sido averiguar la aparición de) casos de influenza A H1N1 pandêmicos resistentes aos NAIs e caracterizar sua disseminação no Rio Grande do Sul. As amostras deste (Las muestras de este) estudo foram provenientes do Laboratório Central do Estado do Rio Grande do Sul (Lacen-RS), das quais todas foram (y todas fueron) previamente confirmadas para a presença do (la presencia del) pH1N1 (protocolo recomendado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças, Atlanta, EE.UU.). As amostras clínicas (Las muestras clínicas) (aspirado de nasofaringe ou swab) foram coletadas (se colectaron) de pacientes que apresentavam síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Das 306 amostras analisadas, 261 apresentaram resultado positivo para influenza pH1N1 (156 de 2009 e 105 de 2011).
Foram desenhados primers (Se diseñaron primers) para amplificação e sequenciamento do (del) gene NA que compreendessem a região onde se concentram as mutações (las mutaciones) que conferem resistência aos inibidores de neuraminidase (oseltamivir e zanamivir) para caracterização das amostras. O teste (La prueba) de nested RT-PCR (reacción en cadena de la polimerasa anidada, en tiempo real) foi realizado utilizando a primeira amplificação com (la primera amplificación con) os primers NAF 121 (5’- GGGAATCAAAATCAGATTGAAACA - 3’) e NAR 970 (5’- CTCCGAAAATCCCACTGCAT - 3’) e a nested PCR com os primers NAF 203 (5’- CATCAGCAACACCAACTTTGC - 3’) and NAR 882 (5’- ATCCCTGCACACACATGTGATT - 3’). Todos os amplicons (680 bp) foram analisados em gel de agarose 2%. O produto de PCR foi sequenciado utizando os (se secuenció utilizando los) primers internos (forward and reverse) no equipamento ABI PRISM 3130 XL DNA Analyzer (Applied Biosystems, Foster City, CA, EE.UU.). As sequências consenso foram obtidas (Las secuencias consenso se obtuvieron) utilizando o programa SeqMan (Lasergene, Dnastar, Madison, WI, EE.UU.).
De todas as amostras sequeciadas, não se detectou mutante com (no se detectaron mutantes con) resistência a zanamivir. Porém a (Sin embargo la) substituição H275Y foi encontrada em uma amostra, coletada em agosto de 2009 (paciente com imunossupressão, sexo masculino, 26 anos, residente no município de Gravataí, com evolução para cura) (con evolución para la curación). Além deste caso (Además de este caso), foi detectado um vírus com a mutação S247N numa amostra coletada em 2011 (menino, 3 meses de idade que foi a óbito, residente no município de Guaíba). Esta segunda mutação foi descrita em vírus de influenza sazonal conferindo (confiriendo) também resistência ao oseltamivir. Este estudo indica que em nosso país já houve (en nuestro país ya hubo) circulação do H1N1 resistente ao oseltamivir durante a pandemia, porém em baixa (todavía con baja) incidência. Os mutantes tiveram uma baixa incidência no Rio Grande do Sul em 2009 e 2011 e não há nenhuma (y no existe ninguna) evidência que eles tenham se espalhando pelo estado (de que se hayan extendido), portanto, as drogas oseltamivir e zanamivir são adequadas para o tratamento da influenza A H1N1.



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